A Associação de Pais da nossa escola, pelo quinto ano consecutivo que, oferece a todos os alunos a oportunidade de participarem numa actividade lúdica/cultural, tal como teatro, cinema, circo…
Este ano, a proposta foi uma ida à Casa das Artes em Famalicão, assistir à peça
“A Menina do Mar” de Sophia de Mello Breyner , apresentada pela companhia artística do Teatro do Bolhão.
Segundo esta equipa artística, "a Menina do Mar surge assim como um fabuloso pretexto para (re) vivermos uma obra que fez sonhar gerações sucessivas de crianças".
Hoje, quem sonhou e aprendeu com estas personagens maravilhosas, foram os nossos alunos, mesmos o mais pequeninos, do Jardim de Infância.
As três mães, Ilda, Orlanda e Violeta, elementos da Associação de Pais e que nos acompanharam ao Teatro, adquiriram os bilhetes e tiveram o cuidado de entregarem a todas as crianças o seu respectivo bilhete, o qual era entregue pela criança ao recepcionista e inutilizado pelo mesmo, permitindo que as crianças adquirissem uma vivência, de todo o processo desenvolvido numa ida ao teatro, cinema, futebol…
Foi mais um dia inesquecível para as nossas crianças que, para além do seu carácter lúdico, proporcionou aos mais velhinhos, momentos de reflexão, sobre o que é a amizade, a saudade, a alegria do reencontro…
Os nossos agradecimentos à Associação de Pais, por mais uma vez, se associar à escola e ajudar a mesma na promoção de iniciativas semelhantes.A CoordenadoraMaria do Carmo
“A Menina do Mar”Estávamos tão ansiosos por ver a peça a Menina do Mar.
A peça de teatro começava assim: Era uma vez um jovem e ele defendia o mar como se houvesse algo de especial, algo bonito, algo misterioso…
Certo dia o jovem estava na praia quando viu um polvo, um caranguejo, um peixe e uma menina cuja a beleza era incomparável, á beira mar.
Com alguma curiosidade foi para trás de um rochedo para ver aquele bando de amigos.
O jovem saiu de trás da grande rocha e agarrou na menina. Os seus amigos pensaram logo que ele seria um pescador que andava à procura de peixe para fritar e depois comer.
Ao deitar aquelas palavras para fora da boca o jovem continuava a insistir, porque não mudava de ideias acerca do caranguejo, do polvo, do peixe e principalmente da menina porque a achava especial, amigável e simpática.
Quando as coisas finalmente acalmaram tinha chegado à hora das apresentações e também à altura de esclarecer os segredos um ao outro.
O jovem tanto ansiava pelo nome da menina e aí o tinha “A Menina do Mar”.
A menina queria ver como era o mundo no exterior e por isso planeou fugir com o rapaz pela manhã e iam fugir para bem longe e para serem mais discretos o rapaz pensou e bem que a menina do mar devia ser transportada num balde molhado para que a menina não morresse cheia de calor, toda enrugada como as algas que via quando subia à superfície. O que era mau era que os búzios, os ouvidos do mar estavam em todo o lado e com a informação conseguida através do jovem e da menina do mar, a raia ficou furiosa e queria levar a menina para uma ilha muito, muito distante.
O rapaz com a intenção de salvar a menina do mar, estava à espera que acontecesse algum milagre. Certa altura uma gaivota despejou um frasco que continha algo mágico dentro, perto dele. Esse pó permitia ao homem ou à mulher vigiar de baixo de água.
Um golfinho mandado pelo Rei das Águas nadou à máxima força para ir ter ilha onde a Menina do Mar se encontrava.
Ficaram todos contentes com o reencontro dos amigos e para o final ficar mais alegre do que já era, a Menina do Mar, podia dançar à frente de todos os peixes, golfinhos, tubarões e baleias porque estava a desperdiçar os seus dotes de bailarina enquanto estava a dançar para agradar a sinistra Raia.
Gonçalo Castro – 4º ano - tarde Antes da entrada, todos os alunos lancharam.
As mães, elementos da Associação fazem a entrega dos bilhetes a cada criança.
Duas alunas analisam atentamente o bilhete.
A Educadora Esmeralda acompanhando os seus alunos à entrada enquanto a Mãe Violeta vai distribuindo os bilhetes aos restantes. Os meninos do Jardim de Infância entregam os bilhetes à entrada mas, aguardam a respectiva metade do mesmo. No final, aguardam a chegada do autocarro à sombra das árvores do jardim da Casa das Artes .